quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

EU CREIO EM DEUS FILHO - Lições Bíblicas Jovens - CPAD

Olá. Com muita alegria e satisfação, nós, professores da Escola Dominical recebemos essa nova revista da CPAD, a qual tem como proposta atingir ao Jovem de nossa época. Tratava-se de uma grande necessidade em nossas escolas bíblicas, visto que as demandas do jovem moderno se modificaram, e hoje, esta revista tende a responder justamente a tais anseios.


Como professor, senti também a necessidade de ajudar os meus colegas, trazendo subsídios, videos e apresentações para ajudar nas aulas. Por hora, gostaria de disponibilizar uma apresentação preparada por nós, para ser utilizada nessa próxima lição (2ª), a qual pode ser usada como slide, ou impressa em tamanho A4 ou A3, afim de enriquecer a aula. Fiquem atentos pois nos próximos dias estaremos acrescentado mais subsídios.

Link :

Apresentação 1 - Aula 2 - Eu creio em Deus filho


Atualizado em 10/01/2015 às 15h36m:

A deidade do Senhor Jesus Cristo [1]

a)      Seu nascimento virginal: Mt 1.23; Lc 1.31,35;
b)      Sua vida impecável: Hb 7.26; 1 Pe 2.22;
c)       Seus milagres: At 2.22; 10.38;
d)      Sua obra vicária sobre a cruz: 1Co 15.2; 2Co 5.21;
e)      Sua ressurreição corporal dentre os mortos: Mt 28.6; Lc 24.39; 1Co 15.4;
f)       Sua exaltação à mão direita de Deus: At 1.9,11; 2.33; Fp 2.9-11; Hb 1.3;

Referências bíblicas sobre Jesus[2]


Jesus, o Messias

·         Salmos2.1-7, 89.3,4;
·         Isaias 9.6,7; 11.1-5; 53.1-12; 61.1-11;
·         Ezequiel 37.24,25;
·         Miqueias 4.1,2; 5.2;
·         Zacarias 9.9,10;
·         Mateus 21.1-9;
·         Marcos 8.27-30; 14.60-64;
·         Lucas 1.32,33; 2.11; 4.16-21;  7.18-23;
·         João 4.25,26; 14.1-15.27;
·         Atos 2.36; 3.18-26;
·         I Coríntios 1.23-24;
·         I Pedro 2.21-25.

Jesus, o Redentor

·         Êxodo 6.6; 13.12-16;
·         Levítico 25.47-55;
·          33.24;
·          Salmos 49. 7,8;
·         Marcos 10.45;
·         Lucas 1.68;
·         João 8.34-36;
·         Atos 8.32-36;
·         Romanos 3.24-26;
·         I Coríntios 6.19,20;
·         II Coríntios 5.14-21;
·         Gálatas 3.13; 5.1;
·         Efésios 1.7;
·         Colossenses 1.14;
·         I Timóteo 2.5,6;
·         I Pedro 1.18,19;
·         Apocalipse 5.9,10.

Jesus, a Palavra

·         Gênesis 1.1-31;
·         Salmos 33.6-9;
·         Isaías 55.10,11;
·         João 1.1-18;
·         Hebreus 1.1-3;
·         Apocalipse 19.13.

Encarnação

·         Mateus 1.20-23; 4.1-11;
·         Marcos 13.32; 14.32-36;
·         Lucas 2.39-52; 10.21;
·         João 1.10-14; 4.7; 6.38; 12.27,28;
·         Atos 2.22; 10.38-40; 13.23-25;
·         Romanos 8.3;
·         Gálatas 4.4;
·         Filipenses 2.5-11;
·         I Timóteo 2.5; 3.16;
·         Hebreus 2.17,18; 4.15; 5.7-10;
·         I Pedro 4.1;
·         I João 4.1-3.



A divindade de Jesus Cristo

                                                                                                                                                                       
Para a melhor compreensão da lição por parte de seus estudantes, é necessário deixar claro a deidade do nosso Senhor Jesus Cristo, fato preponderante para o posterior entendimento da sua obra salvífica em todos os seus aspectos. Historicamente não existe nenhuma dúvida sobre a existência de Jesus, e de que ele foi protagonizador de algo extraordinário. Além dos achados arqueológicos, diversos autores contemporâneos (bíblicos) e pós contemporâneo, dentre eles a famosíssima obra de Flávio Josefo[i] testemunham sobre Jesus Cristo.
Assim, resta-nos discorrer sobre o que os autores bíblicos disseram acerca da deidade de Jesus, além do que já foi destacado acima. Vale salientar que, para um judeu, monoteísta que eram, principalmente após o cativeiro babilônico, aceitar a divindade de Jesus Cristo era extremamente difícil, ainda mais se tratando de um fariseu zeloso tal como o apóstolo Paulo. Por isso, quando Jesus se apresentava como o filho unigênito do Pai, muitos se escandalizavam. Para qualquer judeu zeloso, a simples menção sobre a possibilidade da divindade de Jesus era uma blasfêmia.
Paulo, que não foi um dos doze, não sofreu nenhuma influência acerca de Jesus enquanto este pregava entre os seus patrícios. Ele teve um encontro posterior com Cristo, enquanto perseguia os “hereges”. Após a sua conversão, ele passou a entender o mistério da trindade, onde o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um só Deus, subsistente nessas 3 pessoas.
Um dos mais importantes textos do apóstolo sobre Jesus é o trecho de Filipenses2.25-11:

5 Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, 7mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; 10para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

Aqui  o apóstolo traça a trajetória de Jesus desde antes de sua encarnação, quando então desfrutava dos mesmos atributos de Deus, passando pelo seu “esvaziamento” tomando a forma humana, a sua realidade terrena, a sua vitória na cruz, e culmina com o seu futuro glorioso, quando então todos reconhecerão e confessarão que ele é Deus. Acerca de algumas palavras que Paulo usou neste texto para descrever a posição que Jesus desfrutava junto ao Pai, Boice[3] declara que o termo grego usado na expressão“em forma de Deus”, tradução do vocábulo morphesignificava que Cristo possuía em Seu interior e demonstrava em Seu Exterior a mesma natureza do próprio Deus. A outra palavra seria Isostraduzido como “igual”. Esse vocábulo grego, em português deu origem ao termo científico Isomorfo, o qual denomina algo que tem a mesma forma de outra coisa. Assim, o apóstolo quis ensinar que Cristo é exatamente igual a Deus Pai. Acima – na sessão Referências Bíblicas Sobre Jesus, encontramos outros trechos também de Paulo, entre outros, testemunhando a divindade de Jesus.
Outrossim, apesar da lição não abordar esse tema, faz-se imperioso evidenciar a humanidade de Jesus. Não podemos perder de vista o fato de que, mesmo sendo Deus, em momento algum Jesus usou dessa prerrogativa, que apesar de estar o tempo todo ao seu dispor. Todos os milagres que Jesus operou, o fez através do poder concedido pelo Espírito Santo (Mt 3.16), o mesmo que está patente a todo Cristão piedoso, por isso que Ele mesmo disse que aquele que nele cresse, faria as mesmas obras que ele fez, e ainda maiores. Quando Satanás O tentou no deserto, estava o também tentando lhe convencer a usar de suas prerrogativas divinas. Contudo o Senhor lhe derrotou usando a Palavra de Deus (Mt 4.1-11), a mesma que está disponível para nós. E dessa forma, Jesus pode nos aconselhar “... mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (Jo 16.33).


[1]Menzies, William W., Hortom, Stanley M. Doutrinas Bíblicas. 1ª Ed. – Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
[2][2] KeeleyRobim (Org.). Fundamentos da Teologia Cristã. São Paulo: Editora Vida, 2000.
[3] Boice, James Montgomery. Fundamentos da Fé Cristã. 1ª Ed., Rio de Janeiro. Editora Central Gospel, 2011.


[i] História dos Hebreus, CPAD.

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